2006-09-15
2006-09-11
11 de Setembro de 2001
Que espécie de gente é capaz de fazer isto?
De entrar num avião, encarar com homens, mulheres e crianças que nele tiveram o azar de viajar, apoderar-se do avião e esmagá-lo contra edifícios também cheios de gente?
Ou de colocar bombas em combóios onde, dali a pouco, viajarão centenas de pessoas comuns, a caminho dos seus empregos?
Ou de tomar uma escola de assalto e fazer reféns centenas de crianças?
Sem um momento de hesitação ou de piedade!
Estarão os nossos quadros mentais - e jurídicos - preparados para lidar com gente desta?
2006-09-09
O Acordo Sobre a Justiça
A Associação Sindical dos Juízes Portugueses já há muito vinha considerando que as grandes reformas estruturantes do sistema de justiça devem ser objecto de amplo consenso parlamentar e não ficar sujeitas à volatilidade própria das maiorias parlamentares de cada momento, tendo mesmo pugnado pela aprovação de uma lei de planificação para a justiça, com validade plurianual e afectação específica de meios financeiros.
Reforma da Justiça deixa juízes reticentes
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Principal alvo das críticas é a revisão do mapa judicial
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2006-09-08
2006-09-06
Reforma do Código Penal ou Roteiro do Politicamente Correcto?
2006-09-03
Coisas estúpidas
Para quem não seja servidor do Estado, fica a explicação – o impresso que aparece no retrato tem o pomposo nome de «BOLETIM ITINERÁRIO».
Trata-se, em minha opinião, do impresso mais estúpido, inútil, arcaico e irritante que existe – embora admita prova de que há pior, pois a concorrência é feroz.
Servidor do Estado – juízes incluídos – que se desloque em serviço, tem de o preencher à mão, com letra miudinha, por ali abaixo, frente e verso, repetindo, linha a linha, palavras e valores que, com um computador, escreveria num centésimo do tempo.
No meu caso, como me desloco muito em serviço, lá tenho, todos os meses, impresso após impresso, mês após mês, ano após ano, de preencher o dito «boletim» à mão, a dizer sempre a mesma coisa: no dia tal, deslocação à comarca x, para o julgamento do processo y, foram tantos km, a tanto o km, dá o valor z…
E têm de ser 2 boletins itinerários por mês, um para serviço de colectivo e outro para singular, pois os departamentos estatais que efectuam o reembolso das despesas – tarde e a más horas no caso de um deles, diga-se de passagem – são diferentes, por razões que não compreendo, nem pretendo que me expliquem, pois estou seguro de que continuaria a não compreender.
Que diabo, não poderia o «choque tecnológico» atingir os boletins itinerários rápida, violentamente e em cheio, desintegrando-os, calcinando-os ou, no mínimo, projectando-os para longe?
Ao menos, tornem o preenchimento do impresso facultativo, permitindo a sua substituição por documento que possa ser elaborado em computador!
Pronto, já satisfiz a minha vontade de escrever sobre uma coisa estúpida neste domingo.
Ao leitor que tiver conseguido chegar ao fim, o meu muito obrigado.
Post inserido no blog DIZPOSITIVO